Ontem, 4ª feira, dia 15, na escola Rainha Santa Isabel, Carreira, tive o prazer de assistir à sessão dinamizada por Fernando Albuquerque Costa, professor auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e excelente comunicador.
Para além da oferta do livro Repensar as TIC na educação: o professor como agente transformador, da qual é coordenador, a comunicação que manteve com o público teve, basicamente, o intuito de nos inquietar.
Aqui ficam algumas ideias que veiculou ao longo da sessão:
- as TIC ainda não um recurso integrado nas atividades de ensino;
- tal como as conhecemos, as TIC vieram reforçar os meios tradicionais da escola, constituir uma nova matéria/disciplina, ser um instrumento de consolidação das aprendizagens;
- muitas vezes, o seu uso é inconsistente com os princípios de aprendizagem;
- as TIC não mudaram significativamente atitudes, papéis, formas de ensino e de aprendizagem;
- a variável mais importante é o modo como se trabalha, ou seja, o que as tecnologias podem trazer de diferente àquilo que o professor já faz vs. o professor continua a fazer o mesmo com recurso às tecnologias (Cf. Maria José Vitorino - a diferença entre utilizar e integrar as tecnologias)
- existe falta de orientações claras acerca do que se quer fazer com as TIC: Como? Para quê? Porquê?
- as principais barreiras são as internas; é necessário predisposição para a mudança;
- a integração das novas tecnologias é da responsabilidade de todos os professores, é transversal ao currículo, não específica da disciplina de TIC;
- os alunos estão preparados para utilizar as novas tecnologias no que lhes interessa, o que não se coaduna com o trabalho escolar.
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